sábado, 26 de janeiro de 2008

Ao Amanhecer

Ao amanhecer ele ainda estava de pé
Uma noite longa que nem viu passar
Dias seguidos assim
Dias seguidos sem parar...
Constante, nervoso
Tirou-lhe o ar...
Noites sem parar.

Torcia pra dormir antes do sol aparecer
Beber, beber, beber
Todo nós bebíamos pra morrer
E agora, José?
O que vais fazer?
Suportar o insuportável
Curar com a fé o incurável
Pra que algum dia ainda
Sinta-se vivo para morrer