quinta-feira, 5 de novembro de 2009

"O tal beber"

Ele bebeu, bebeu, bebeu...
Bebeu muito!
Ele gosta de cerveja e se lhe convir, algo mais.
E pensou: em meu tudo, tudo é tão devagar...
A bebida é tudo pra ele.
E esse texto virou um grande perguntar.
Alcoolismo? Deveras.
Ele é um alcoólatra assumido.
Tenha o que tiver, venha o que vier.
Só precisa mesmo é beber.
Um pouco mais e mais, jamais um pouco menos.
E acha mesmo que todos bons homens deviam beber
Ou andar sempre embriagados.
Prezar pela verdade, sinceridade e boas idéias. (Quase sempre)
Ah, meu Deus. Tenha piedade por aqueles que se afogam no mar etílico.
Parte deles, como eu, só querem esconder a realidade fútil e mórbida.
O bêbado ingênuo, o chato, o alegre, o amável, o escritor...
À todos eles dou valor e muito.
Podre e mal criado é aquele que não conhece
Os prazeres sinceros do beber.
E vomitar? Não, não vou.
Eu posso fazer um texto ou uma canção.
Posso pensar em dores, aflitos ou paixão.
Mas vou ficar por aqui, escrevendo sobre nada
E o futuro "fazer rir".
Estes óculos, esta mesa, este computador, essas letras.
E essa vida toda pra se beber.
Que me afogue, que me sufoque.
Que roube o pouco que deixei.
A parte sóbria, a parte falsa.
A parte tola, burra e exposta.
Pra quem não merece, sinceramente, o tal beber.

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